Vestiário
3 semanas movimentadas.
Eis que voltei pro meu horário normal no pilates na academia rica do shopping rico. Um lugar que, sabidamente, quase nada rola pois todos herdeiros discretíssimos (alguns semi falidos) ou empresários héteros ou novos ricos que prezam pela reputação ou um misto do três. Mas no terceiro dia, no vestiário, eu já tinha colocado toda a roupa e estava calçando meias e tênis, um cara chega apenas de toalha na ponta do lugar onde eu tava sentado. Abriu o armário, tirou a bolsa, me cumprimentou, falou do frio ou algo assim. E começou a pegar as roupas. Nunca demorei tanto pra calçar meias e sapato. Perdi o lance, mas quando olhei pra falar com ele, o cara já tava apenas de cueca de uma marca incomum. Havia ali um padrão alto. Começamos a conversar e ele nada de se vestir. Ficou sentado falando. Um empresário do ramo de investimentos, acho que uns 35 anos. Então levantou, eu já tinha terminado tudo (ainda demorei um pouco mais pra “arrumar” a mochila), e começou a colocar a roupa. Devagar pra se mostrar mesmo. Chegou a arrumar o pau quando vestiu a calça. Eu olhei entre o disfarçadamente e o “olha, estou vendo tudo”. Notei que ele gostou de ser observado. Foi proposital. Foi sexy. Era casado. Mas não passou disso. Nem o nome eu decorei.
O seguidor do twitter
Eu encontrei poucos seguidores do twitter até hoje. Todos foram ótimos. Às vezes demoro pra responder mensagem. Chegam poucas mensagem que acabo desenvolvendo uma conversa até por que quase todas é pra me pedir dicas de lugares de pegação. Sou quase um guia rs. Esse seguidor não é de São Paulo. Um cara que me pareceu super bacana, na dele, puto na medida certa, muito econômico nas postagens - basicamente fotos na praia ou na academia. Em um ano, me mandou uma nude, quando pedi pras pessoas no meu aniversário. Falou que queria me encontrar quando viesse a São Paulo trabalhar. Nas duas primeiras vezes não encontramos.
Eu tenho meio complexo de vira-latas. Sempre falei que ele era muita areia pro meu caminhãozinho. Bonito, um corpo incrível, todo saúde, bom papo, boas referências. E eu, pós-pandemia, não voltei ao meu original. Até por isso e por que o papo foi na linha do “vamos fazer alguma coisa” no sentido sexual, eu meio que travava. Mas voltei de viagem, trocamos ideia, ele estaria em São Paulo para um congresso.
Meio que fui no discurso, ó essa é a realidade. Nada de príncipe aqui. Não faço propaganda enganosa. Já nos seguíamos há algum tempo nas redes sociais. Aliás, isso é fundamental pra encontros pra mim. Tenho que ver redes sociais, saber o mínimo da pessoa. Brinco que a maioria dos meus “melhores amigos” no Instagram, aqueles das postagens verdinhas, eu pegaria. Alguns deles vieram do twitter. Me mandaram as redes e nos seguimos. Ele era um deles. E também sei que dou a impressão de ser o cara mais foda do universo na pegação, quando na verdade sou até tímido e na minha. O que tenho é talento para a conversa. Traquejo social.
O fato é que nos encontramos no bar do próprio hotel em que ele estava hospedado. Aquele famoso da Alameda Santos. Quando ele chegou era ainda mais bonito. Ótimo papo, muita conversa e histórias. Era pra gente ir pra outro lugar, mas continuamos ali mesmo. Contei das muitas experiências. Tipo 3h de papo e drinks que começou no balcão e foi pra mesa do bar. Nos divertimos porque mostrei os “garotos” e “garotas” que possivelmente estariam ali “a trabalho”. Falamos de fetiches, de pegação, de lugares diferentes, públicos e etc. Falamos de diferenças: de idade, ele 27, eu mais de 40; de altura - ele quase 1.90m, e eu superbaixinho. De semelhanças: viajamos muito, encaixamos na cama, círculos sociais parecidos. Fim de noite: terminamos no quarto dele. Uma trepada boa, divertida, com poucos pudores depois de tanta conversa.
Viagem
Fui viajar, como falei no twitter. Apenas uma semana fora do Brasil. Nada aconteceu de inspirador a não ser no aeroporto estrangeiro, quando um brasileiro tava caçando e o vi de pau duro, e no aeroporto de Guarulhos, quando um daddy ursão, plena 6h da manhã, parou pra mijar ao meu lado e tirou pra fora uma rola imensa e olhou pra mim. Quando fui pra pia lavar as mãos, ele já tinha terminado e ainda saiu do mictório com o pau pra fora fingindo se arrumar virado pra mim. Devia ter uns 50 e poucos anos.
Perto de casa
1 - Já tinham me dado a letra que no Sesc aqui perto de casa tinha voltado a rolar, mas com uma dinâmica diferente já que em dias alternados um segurança fica sentado bem perto da porta que dá acesso ao banheiro do subsolo. Segui os conselhos e arrumei um pretexto de trabalho e passei um dia a noite por lá pra conversar com os meus conhecidos. Networking. Na hora de ir embora, sem segurança, como já tinham me dito, desci no banheiro e quando cheguei atrapalhei sem querer a pegação de dois caras da academia. Eles correram assim que entrei, assustados.
2 - No sábado, eu tava muito afim, mas sem grandes expectativas ou resoluções. Então resolvi almoçar no Sesc. Um super clima família rolando, show de palhaços no lobby, sol bom, dia bonito. Passei 2x no meu banheiro preferido e nada. Mas o improvável também acontece. Quando entrei no banheiro do restaurante, um funcionário estava na pia. E ficou me olhando passar. Quando ia encostando no mictório olhei pra trás e ele tava me olhando. Disfarçou. Eu nem mijei. Fui pra pia ao lado dele, falamos algo como “hoje está tranquilo”, “dia bonito”, coisa assim. Imaginei que fosse gay. Mas sem muita certeza. Minutos depois, ainda no lobby, o vi sem máscara na área externa. Novinho, não tinha mais de 22 ou 23 anos. Passou por mim olhando disfarçadamente. Ali já vi que tinha pelo menos uma certa curiosidade. Outros minutos depois, quando notei que ele ainda me olhava, fui pro outro banheiro. Aí eu precisava mijar mesmo. Coloquei minha bolsa na pia e já ouvi passos descendo as escadas. Era ele. Entrou, se olhou no espelho e eu fui pro mictório. Ele chegou do meu lado e ficou olhando eu mijar. Nos olhamos enquanto eu mijava. Assim que terminei, ele foi embora. Foi ali só pra me ver mijar. Fim.
Memorial
Domingo, eu continuava afim. Outro dia bonito de sol. Primeiro colei no Memorial da AL. Num dos lados tava rolando algum evento. No outro, mais tranquilo, tinha outro evento, super família. Primeiro vi um daddy grisalho, uns 50 anos, todo esportista que tava com a família. Foi pro banheiro, passou por mim olhando. Resolvi entrar só por curiosidade. Ele tava mijando, olhou pra mim, mostrou o pau como quem não quer nada. Entrei no reservado e ele foi embora. Também manjei a rola do atendente do food truck enquanto ele mijava. Sabe aqueles caras não bonitos, mas roludos? Tipo isso.
Depois, foi pura coincidência. Um cara muito bonito, tipo 40 anos, barba grisalha, camiseta e bermuda, entrou no banheiro e olhou pra mim, que tava sentado. Eu demorei pra ir. Tava em dúvida, mas não muita. Demorei tanto pra ir, que na hora que entrei ele já tava saindo na porta. Só que ele parou na porta quando me viu indo em direção ao banheiro. E voltou pra dentro. Quando entrei ele tava parado com o pau pra fora no mictório. Eu mijei e ele ficou ali com a pica ficando dura. Então virou, entrou no reservado atrás e fui ver. Ele tava batendo uma. Cheguei na porta, fiquei olhando e ele chegou a pegar no meu mamilo. rs. Foi quando alguém entrou e tudo acabou. A questão é - quando olhei ele de perto, eu o conhecia. Não sei de onde, mas conhecia. Depois ainda o vi indo embora com o namorado.
Parque
Pra terminar o domingo, passei no parque. Aquele da Água Branca, na Barra Funda. Eu gosto dali pela tranquilidade e pela pegação muito mais discreta. Não tem aquela aura selvagem do Ibirapuera, por exemplo. Um público muito, muito menor. Digamos que num domingo à noite você acha de 10 a 15 caras caçando. Novinhos, trintões e quarentões, outros mais velhos. Tem uma área do banheiro que tem mais movimento, mas eu não gosto. Prefiro as partes mais escuras da parte de cima. Nem sempre me dou bem por que não costumo tomar iniciativas, mas esse domingo rolou legal. Primeiro com um cara alto, esportista, barbudo, uns 25 anos, me chupou. Eu mamei ele, que gozou bem rápido no chão. Outros 3 caras em momentos distintos falaram comigo - pediram cigarros (um cara de uns 60 anos), pediram fogo (um trintão), se apresentaram (um quarentão). Mas nenhum deles me animou muito. Quando eu já tava indo embora, faltavam uns 20 minutos pro parque fechar, cruzei com um garoto. Paramos numa alameda entre as árvores, conversamos um pouco, nos beijamos, nos pegamos e ele terminou me chupando, ajoelhado no chão num lugar bem escuro. Gozou batendo punheta e me mamando.
É isso, foi um bom fim de semana.